"Pela estrada fora"

Aconselhada por uma amiga comunista comecei a ler Pela estrada fora de Jack Kerouac. Inicialmente o que mais me entusiasmou foi a estória por detrás do livro, "um hino à aventura e à liberdade". Tem tudo a ver comigo! Pela estrada fora foi escrito em apenas três semanas, com uma dose excessiva de cafés e anfetaminas que deixaram Jack Kerouac acordado por vários dias. Este romance afirmou o autor como fundador da "beat generation", o sonho americano. O livro conta a estória de um grupo de amigos que parte rumo ao desconhecido, de mochila às costas, moedas nos bolsos, à boleia.

Eu não acbei de ler o livro, depois de 163 páginas lidas não tive vontade alguma de continuar. Achei-o profundamente enfadonho, árido, vazio. Os viajantes andam de um lado para o outro, descreve-se a paisagem, conta-se episódios e peripécias que se vão desenrolando mas no fim tenta-se espremer o conteúdo e não sai nada. No ínicio ainda aparace uma personagem interessante, Carlo Marx, mas depois vai desaparecendo das conversas. Não gostei!