Desculpem lá, não são 500... são muito mais do que 500. E todas para ti, meu anjo
“Deleito-me com os golpes fundos das palavras afiadas que jorram o sangue às golfadas directamente do meu peito ” dizia eu, a respeito de certo ser o sofrimento. Mas agora, sobre ti, deito-me. E o teu olhar traz-me um alento que floresce sobre as feridas que pensei insanavelmente vivas. Sobre os sulcos da minha carne descem as tuas mãos curandeiras. Bebo da tua saliva, meu anjo Gabriel, as palavras verdadeiras.
Março, 2005
Gui
Março, 2005
Gui
3 Comments:
Que tu e o teu anjo se ergam ao mais alto dos céus!
Que encontrem a estrela que vos iluminará para todo o sempre!
Que o vosso encontro seja ETERNO!
...Vocês merecem...
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Anonymous, at 6:55 PM
Der Igel,
Confesso que não consegui perceber a parte final deste teu texto! não consigo estabelecer a sequência lógica entre o texto anterior e o parágrafo seguinte,
"Hoje a vida fluía normal, entre as treze e as treze e trinta..."
Creio que os que convivem contigo e te conhecem pessoalmente perceberam, mas eu não! explica lá, este teu salto do sistema para o anjo Gabriel!
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Eduarda Sousa, at 10:46 AM
Dream: Agradeço-te sinceramente as tuas palavras tão gentis acerca do presente texto, que é uma espécie de epígrafe à minha vida pessoal.
Booklover: Em relação a este mesmo assunto, de facto não existe nenhuma conexão entre o texto anterior e este. Se calhar causei-te confusão devido ao título que aqui coloquei: "não são 500... são muito mais do que 500" mas não me referia de forma nenhuma ao texto anterior, que tem precisamente as 500 palavras. Quando aqui digo que são muito mais do que 500, refiro-me às palavras que não digo, as que ficam por dizer, as que determinado/a interlocutor poderá ler nas entrelinhas. Desculpa, é de facto demasiado pessoal...
Der Igel
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Anonymous, at 6:04 PM
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