DBI - Regras; por Dasha
Ora viva,
Entra em cena a Dasha!
Aqui vai a resposta dela ao DBI
... e só falta uma semana p encerrar o prazo de todos os prazos...
boas escritas,
D.U.
-As regras é que não há regras, percebes?- Fernanda estava ficar impaciente, tentando explicar a ideia – Entramos, escolhemos o alvo e avançamos!
Estavam sentadas no carro, no estacionamento do centro comercial a discutir já há algum tempo. Estava ficar muito tarde ao ponto de últimos visitantes de cinemas já terem saído. Quase não restavam carros no estacionamento.
-Então e depois? – perguntou a Paula. Depois do turno de dia e três horas do sono sentia se incapaz em alinhar no que quer que fosse.
-Depois nada! Depois vamos embora, importa é o processo, não o final! – Fernanda sorriu e engatou a marcha atrás
-Ok...- num tom indeciso concordou a Paula. Não queria discutir, nem tinha alternativas a propor. Sabia que não queria ficar em casa sozinha, sabia que não conseguia dormir, por mais cansada que se sentisse, e passava a noite a vaguear, tentando não acordar o irmão e a mãe. Não lhe apetecia sair... Estava farta de ver o sofrimento e a dor. Estava farta de si própria. Mas sabia que a Fernanda andou a planear esta saída durante toda a semana, não queria desaponta-la.
Sorriu a imaginar a Fernanda no seu apartamento espaçoso com a vista para o mar a planear esta saída, com todos os pormenores como costume, no meio de seus hamsters e iguana. “Somos tão diferentes... O momento alto do dia dela é a alimentação de seus bichos, o meu é saber que não morreu ninguém na minha ala...” pensou, mas apagou logo o pensamento. Era demasiado derrotista. Esta noite tinha que ser especial.
O carro deslocava-se silenciosamente pelo corredor do estacionamento e as mulheres continuavam a conversa...
“Isto não é vida... Pareço um zombie...”. A Mafalda estava a procura da sua mala para se ir embora. Já era muito tarde, o supermercado já tinha fechado há muito tempo, mas, como sempre, alguém a convenceu ficar até mais tarde. “Dormir, dormir.... não quero mais nada! Estúpida! Deixei-me convencer outra vez!”. Finalmente encontrou a mala. Nem se lembrava de tê-la enfiado em cima de cacifos. Apressadamente desligou as luzes e pôs-se a correr. Já não havia autocarros, tinha que ir a pé. Não era muito longe, mas no estado em que estava qualquer distância lhe parecia excessiva. Para piorar as coisas era final de outono com aquela chuva miudinha e persistente que molha-nos até os ossos. Saiu a correr da porta de serviço, acenou ao segurança e pôs-se a correr pela rua escura e silenciosa... Percorreu a estrada ao longo do edifício do supermercado, virou a esquina e... sentiu uma escuridão a cobri-la, uma dor aguda e deixou de sentir...
-Como te pudeste esquecer de ligar as luzes! Olha o que fizeste! O que fazemos agora!??? – As mãos da Paula tremiam enquanto apalpava o pescoço da rapariga estendida no chão a procura da pulsação.
Suspirou de alívio quando sentiu que a rapariga estava viva e a respirar. - Liga 112, temos que leva-la para hospital! – já estava sentada no chão ao pé do corpo estendido, tendo enfiado o seu casaco debaixo da cabeça da moça.
- Ohhh... – a voz da Fernanda tremia - tens a certeza que ela está viva?
O pavor que tinha da morte incapacitava-a. Paula não respondeu, agarrou no telemóvel e marcou o número...
Estavam paradas a entrada de urgências a espera de notícias. Um polícia tirou-lhes os dados pessoais e pediu para esperar.
- Eu sou enfermeira! Deixe me passar! Posso ajudar! – discutia a Paula com o segurança, mas este estava implacável:
-A paciente está em coma! Náo pode ajudar em nada! Tem que esperar até que vem o médico...
Ele sentiu os sintomas característicos de uma crise próxima: pernas inchadas, doridas e quando se deitava a dor aumentava alternando-se com cãimbras. Já sofria da tromboflebite há alguns anos e desistiu de curá-la. Só se lembrava do problema quando sentia aproximação de uma crise... Uma pancada e uma dor aguda: “Começou...”.
Sentiu como em nevoeiro a namorada enfiá-lo no carro e arrancar para as urgências com os quatro piscas ligados. Desta vez não conseguia desligar, só sentia dor...
As duas camas estavam na sala de cuidados intensivos. Os seus ocupantes estavam ligados as máquinas e não estava mais ninguém na sala. Reinava o silêncio... Com passos apressados entrou uma enfermeira velhinha, verificou a leitura nos visores de máquinas, parou por momentos e abriu um bocadinho a janela para a rua: “O tempo finalmente está aquecer, ao menos fica um bocadinho arejado”. Voltou a olhar para as caras de pessoas deitadas. Uma chamava-lhe uma atenção especial, era uma rapariga jovem, de 23 anos, extremamente bonita. Sentia muita pena dela e costumava visita-la de vez em quando. Ninguém vinha ter com a rapariga e a enfermeira sentia uma certa obrigação de acompanha-la.
O outro ocupante era um homem na casa dos cinquenta. A enfermeira pouco sabia a respeito do homem. No início tinha visitas de uma moça novita. Pensava que era uma filha, mas com o passar do tempo a moça aparecia cada vez com menor frequência até que deixou de aparecer na altura de Natal e nunca mais a viram. “Não, os filhos não são assim. Embora quem entende estes jovens de hoje?”
Parou por mais uns momentos pensativa e saiu silenciosamente do quarto...
A Mafalda abriu os olhos e sentiu uma brisa fresca do mar a acariciar-lhe a cara.... Respirou fundo e fechou novamente os olhos: “Só mais 5 minutinhos... só mais um bocadinho” pensou automaticamente, mas de repente apercebeu-se de que não tinha sono, que estava sentir-se leve e revigorada. Era uma sensação tão boa e inesperada que sorriu e abriu os olhos. Olhou a volta sem perceber onde estava: parecia um quarto de hospital, cheio de máquinas, soro ligado a sua mão, outra cama com um homem adormecido e com outras máquinas ligadas a ele, igualmente como a ela. A janela estava entreaberta e via um ramo de árvore cheio de botões e folhas novas, um sol primaveril e um céu azul. Não se lembrava de como tinha lá parado, mas, por incrível que pareça, sentia-se tão feliz, tão descansada que pouco lhe importava... Fechou novamente os olhos e sentiu um suspiro profundo da cama de lado...
João sentia-se vivo e morto ao mesmo tempo. As vezes deixava de sentir o que quer que seja, outras vezes a dor voltava. Não conseguia mexer-se, nem falar. Estava mergulhado num sonho doloroso e infinito. Hoje a dor era especialmente insuportável. Os pesadelos já deixaram de o atormentar há muito tempo, ele só queria por o fim a isto. Suspirou... Doía, mas sentiu que consegue abrir os olhos. Viu a luz do dia após muitos meses da escuridão. “Isto ou é fim, ou é início?” Não sabia bem qual dos dois queria mais, só queria que a dor parasse... Ao lado dele estava uma cama com uma rapariga bonita a olhar para ele com uns olhos enormes. Parecia que estava muito surpreendida. Ele sorriu-lhe e percebeu: “Isto é o fim”. Sentiu alívio e curiosidade ao mesmo tempo. Queria saber o que está do outro lado. Será que estará lá a Tal, pela qual ele procurou toda a vida, mas nunca encontrou, coleccionando os divórcios? Sabia que sim. Sorriu e abriu os lábios ressequidos: “Olá... Ainda bem que te vi antes de ir. Já sei como Ela é. Já sei o que procurar. Sê feliz!”. Sorriu, e fechou os olhos. Adormeceu... A dor tinha passado...
A Mafalda ficou a olha para o homem, que acordou tão de repente, falou para ela e adormeceu outra vez. De repente a sala encheu-se de médicos e enfermeiros que levaram o homem para fora. Só ficou uma enfermeira velhinha na sala, aproximou-se da Mafalda e afagou-lhe a cara sorrindo:
-Acordaste filha? Já não era sem tempo! Agora vais ficar bem!
-O que aconteceu ao homem?- Mafalda sentiu a sua voz estranha, rouca. Parecia que não era dela.
-Ele já não vivia. Estava em constante sofrimento. A lei não permite matar os pacientes, mas ele não tinha remédio. Iria morrer de qualquer forma. –a velhinha fez um ar triste, mas parecia mais contente com o acordar da Mafalda do que com o homem.
“Ele não morreu, ele escolheu um destino melhor... Estava tão feliz quando foi...” – Mafalda sentiu-se cansada e fechou os olhos.
O sol primaveril aquecia o ar. As regras é que não há regras...
21 de Junho de 2005,
Dasha
Entra em cena a Dasha!
Aqui vai a resposta dela ao DBI
... e só falta uma semana p encerrar o prazo de todos os prazos...
boas escritas,
D.U.
-As regras é que não há regras, percebes?- Fernanda estava ficar impaciente, tentando explicar a ideia – Entramos, escolhemos o alvo e avançamos!
Estavam sentadas no carro, no estacionamento do centro comercial a discutir já há algum tempo. Estava ficar muito tarde ao ponto de últimos visitantes de cinemas já terem saído. Quase não restavam carros no estacionamento.
-Então e depois? – perguntou a Paula. Depois do turno de dia e três horas do sono sentia se incapaz em alinhar no que quer que fosse.
-Depois nada! Depois vamos embora, importa é o processo, não o final! – Fernanda sorriu e engatou a marcha atrás
-Ok...- num tom indeciso concordou a Paula. Não queria discutir, nem tinha alternativas a propor. Sabia que não queria ficar em casa sozinha, sabia que não conseguia dormir, por mais cansada que se sentisse, e passava a noite a vaguear, tentando não acordar o irmão e a mãe. Não lhe apetecia sair... Estava farta de ver o sofrimento e a dor. Estava farta de si própria. Mas sabia que a Fernanda andou a planear esta saída durante toda a semana, não queria desaponta-la.
Sorriu a imaginar a Fernanda no seu apartamento espaçoso com a vista para o mar a planear esta saída, com todos os pormenores como costume, no meio de seus hamsters e iguana. “Somos tão diferentes... O momento alto do dia dela é a alimentação de seus bichos, o meu é saber que não morreu ninguém na minha ala...” pensou, mas apagou logo o pensamento. Era demasiado derrotista. Esta noite tinha que ser especial.
O carro deslocava-se silenciosamente pelo corredor do estacionamento e as mulheres continuavam a conversa...
“Isto não é vida... Pareço um zombie...”. A Mafalda estava a procura da sua mala para se ir embora. Já era muito tarde, o supermercado já tinha fechado há muito tempo, mas, como sempre, alguém a convenceu ficar até mais tarde. “Dormir, dormir.... não quero mais nada! Estúpida! Deixei-me convencer outra vez!”. Finalmente encontrou a mala. Nem se lembrava de tê-la enfiado em cima de cacifos. Apressadamente desligou as luzes e pôs-se a correr. Já não havia autocarros, tinha que ir a pé. Não era muito longe, mas no estado em que estava qualquer distância lhe parecia excessiva. Para piorar as coisas era final de outono com aquela chuva miudinha e persistente que molha-nos até os ossos. Saiu a correr da porta de serviço, acenou ao segurança e pôs-se a correr pela rua escura e silenciosa... Percorreu a estrada ao longo do edifício do supermercado, virou a esquina e... sentiu uma escuridão a cobri-la, uma dor aguda e deixou de sentir...
-Como te pudeste esquecer de ligar as luzes! Olha o que fizeste! O que fazemos agora!??? – As mãos da Paula tremiam enquanto apalpava o pescoço da rapariga estendida no chão a procura da pulsação.
Suspirou de alívio quando sentiu que a rapariga estava viva e a respirar. - Liga 112, temos que leva-la para hospital! – já estava sentada no chão ao pé do corpo estendido, tendo enfiado o seu casaco debaixo da cabeça da moça.
- Ohhh... – a voz da Fernanda tremia - tens a certeza que ela está viva?
O pavor que tinha da morte incapacitava-a. Paula não respondeu, agarrou no telemóvel e marcou o número...
Estavam paradas a entrada de urgências a espera de notícias. Um polícia tirou-lhes os dados pessoais e pediu para esperar.
- Eu sou enfermeira! Deixe me passar! Posso ajudar! – discutia a Paula com o segurança, mas este estava implacável:
-A paciente está em coma! Náo pode ajudar em nada! Tem que esperar até que vem o médico...
Ele sentiu os sintomas característicos de uma crise próxima: pernas inchadas, doridas e quando se deitava a dor aumentava alternando-se com cãimbras. Já sofria da tromboflebite há alguns anos e desistiu de curá-la. Só se lembrava do problema quando sentia aproximação de uma crise... Uma pancada e uma dor aguda: “Começou...”.
Sentiu como em nevoeiro a namorada enfiá-lo no carro e arrancar para as urgências com os quatro piscas ligados. Desta vez não conseguia desligar, só sentia dor...
As duas camas estavam na sala de cuidados intensivos. Os seus ocupantes estavam ligados as máquinas e não estava mais ninguém na sala. Reinava o silêncio... Com passos apressados entrou uma enfermeira velhinha, verificou a leitura nos visores de máquinas, parou por momentos e abriu um bocadinho a janela para a rua: “O tempo finalmente está aquecer, ao menos fica um bocadinho arejado”. Voltou a olhar para as caras de pessoas deitadas. Uma chamava-lhe uma atenção especial, era uma rapariga jovem, de 23 anos, extremamente bonita. Sentia muita pena dela e costumava visita-la de vez em quando. Ninguém vinha ter com a rapariga e a enfermeira sentia uma certa obrigação de acompanha-la.
O outro ocupante era um homem na casa dos cinquenta. A enfermeira pouco sabia a respeito do homem. No início tinha visitas de uma moça novita. Pensava que era uma filha, mas com o passar do tempo a moça aparecia cada vez com menor frequência até que deixou de aparecer na altura de Natal e nunca mais a viram. “Não, os filhos não são assim. Embora quem entende estes jovens de hoje?”
Parou por mais uns momentos pensativa e saiu silenciosamente do quarto...
A Mafalda abriu os olhos e sentiu uma brisa fresca do mar a acariciar-lhe a cara.... Respirou fundo e fechou novamente os olhos: “Só mais 5 minutinhos... só mais um bocadinho” pensou automaticamente, mas de repente apercebeu-se de que não tinha sono, que estava sentir-se leve e revigorada. Era uma sensação tão boa e inesperada que sorriu e abriu os olhos. Olhou a volta sem perceber onde estava: parecia um quarto de hospital, cheio de máquinas, soro ligado a sua mão, outra cama com um homem adormecido e com outras máquinas ligadas a ele, igualmente como a ela. A janela estava entreaberta e via um ramo de árvore cheio de botões e folhas novas, um sol primaveril e um céu azul. Não se lembrava de como tinha lá parado, mas, por incrível que pareça, sentia-se tão feliz, tão descansada que pouco lhe importava... Fechou novamente os olhos e sentiu um suspiro profundo da cama de lado...
João sentia-se vivo e morto ao mesmo tempo. As vezes deixava de sentir o que quer que seja, outras vezes a dor voltava. Não conseguia mexer-se, nem falar. Estava mergulhado num sonho doloroso e infinito. Hoje a dor era especialmente insuportável. Os pesadelos já deixaram de o atormentar há muito tempo, ele só queria por o fim a isto. Suspirou... Doía, mas sentiu que consegue abrir os olhos. Viu a luz do dia após muitos meses da escuridão. “Isto ou é fim, ou é início?” Não sabia bem qual dos dois queria mais, só queria que a dor parasse... Ao lado dele estava uma cama com uma rapariga bonita a olhar para ele com uns olhos enormes. Parecia que estava muito surpreendida. Ele sorriu-lhe e percebeu: “Isto é o fim”. Sentiu alívio e curiosidade ao mesmo tempo. Queria saber o que está do outro lado. Será que estará lá a Tal, pela qual ele procurou toda a vida, mas nunca encontrou, coleccionando os divórcios? Sabia que sim. Sorriu e abriu os lábios ressequidos: “Olá... Ainda bem que te vi antes de ir. Já sei como Ela é. Já sei o que procurar. Sê feliz!”. Sorriu, e fechou os olhos. Adormeceu... A dor tinha passado...
A Mafalda ficou a olha para o homem, que acordou tão de repente, falou para ela e adormeceu outra vez. De repente a sala encheu-se de médicos e enfermeiros que levaram o homem para fora. Só ficou uma enfermeira velhinha na sala, aproximou-se da Mafalda e afagou-lhe a cara sorrindo:
-Acordaste filha? Já não era sem tempo! Agora vais ficar bem!
-O que aconteceu ao homem?- Mafalda sentiu a sua voz estranha, rouca. Parecia que não era dela.
-Ele já não vivia. Estava em constante sofrimento. A lei não permite matar os pacientes, mas ele não tinha remédio. Iria morrer de qualquer forma. –a velhinha fez um ar triste, mas parecia mais contente com o acordar da Mafalda do que com o homem.
“Ele não morreu, ele escolheu um destino melhor... Estava tão feliz quando foi...” – Mafalda sentiu-se cansada e fechou os olhos.
O sol primaveril aquecia o ar. As regras é que não há regras...
21 de Junho de 2005,
Dasha
8 Comments:
ai ai as formatações.... sem enter's fica muito confuso! Será que podem ter espaçamento como no mail? ou ao menos separar por asteriscos os paragrafos separados no mail (não sei se utilizam outlook para ver o mail, alguns mail's têm tipos diferentes de formataçpão)? É que sem a separação de "cenas" a histórias é demasiado incompreensível.
Obrigada
By Dasha, at 12:49 PM
"Respirou fundo e fechou novamente os olhos: “Só mais 5 minutinhos... só mais um bocadinho” pensou automaticamente, mas de repente apercebeu-se de que não tinha sono, que estava sentir-se leve e revigorada. "
Gosto. Foi mesmo isso que senti ao sair de anestesia ...
Mas porque é que toda a gente morre?? Mas porquê tanta desgraça??
:)
By aquelabruxa, at 10:48 PM
No desafio anterior andavam todos a matar o homem... Eu fui a ovelha negra que andava com gatinhos pelo chão e luzes pela sala. Com este desafio pensei: "Chega! É altura de matar!":)
Desde que li as personagens já sabia que na minha história alguem vai morrer, mas no início pensava que ia morrer de cancro. Nem sabia quem vai morrer até escrever isto ontem! Só sabia com que frase a história ia começar e acabar, e o que ficará no meio era mistério até para mim. Ontem sentei-me e escrevi a primeira frase... Depois foi como se fosse um desligar, escrevi sem parar, sem planear, estive apenas a descrever o que se estava desenrolar na minha cabeça, a ver um filme e descreve-lo...
O resultado está aqui..cheio de erros de portugues e frases mal construídas, mas tentando transmitir a ideia. Embora acho que não era para transmitir nenhuma ideia:) é apenas um pedaço da vida de pessoas, kaleidoskope onde pessoas desconhecidas juntaram-se por uns instantes.
By Dasha, at 11:35 PM
Hey!
Não é justo! Desta vez eu não matei ninguém!!!... pelo menos na versão do "avião" :)
E devo lembrar que tenho o mais alto bodycount cá do blog! ;))
Dasha, tratarei da formatação do teu texto assim que descobrir onde é que guardei a password do 'edit' que a booklover me deu...:s
De quaquer modo, gostei muito da tua versão, muito audaciosa e inteligentemente estruturada 5*!
venham as próximas!!
D.U.
By Der Überlebende, at 12:19 AM
Gosto da coerência e da sensibilidade do teu texto, da maneira inteligente como cruzaste as tuas personagens. Percebe-se bem aquela mudança de cenário, cuja quebra de texto dizes ter-se perdido na formatação, não te preocupes.
Muitos parabéns... e venham os próximos!
By Anonymous, at 2:01 PM
Adorei e tenho vindo a ganhar uma simpatia e carinho por ti que nem sei muito bem explicar... a construção de algumas frases mostram mesmo que a tua língua natural não é o português mas para mim isso é que dá toda a piada e toque especial ao texto!
beijinho
By Eduarda Sousa, at 9:41 PM
dasha: o teu português é excelente! é muito agradável de ler, os erros sao mínimos - de utilizaçao de artigos - e nao dás erros ortográficos!
uberlend: gostei muito da versao do aviao!
By aquelabruxa, at 11:47 AM
Obrigada! Adorei os comentários:)
A construção das minhas frases ainda é russa:) nunca mais perco o hábito:)
Os artigos... toda a gente me faz notar, e quando me lembro e releio, vou colocando alguns, mas na maior parte de casos escapam-se:)
Ortografia: as regras de escrita em russo e em português são identicas, e o ensino de ortografia na Russia é muito sólido, por isso uma vez implantado, é para sempre:)
Também tenho muito carinho por vocês, já parece que conhço alguns:) As pessoas com uma cultura tão rica e profunda suspiraram me sempre a admiração. E convosco comecei a ler mais desde que comecei vir ao blog, peguei novamente no Obelisco Negro de Remark, juntamente com alguns outros livros (coloquei uma foto com os livros empilhados na minha mesa de cabeceira, para quem tiver curiosidade:))
Abraço
By Dasha, at 12:17 PM
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