Leituras para o Verão 2005
Depois da redbackspider me 'despentear' resolvi escrever...
Estive a vasculhar as minhas prateleiras e fiz uma selecção dos livros que gostaria de ler este Verão.
Deixem-me dizer-vos que os meus planos nunca, ou muito raramente, se cumprem :)
Em primeiro lugar porque desde há uns tempos para cá que ando a ler muito vagarosamente, a mastigar todas as frases e palavras, pausadamente, ao contrário do ano passado que era uma leitora veloz e insaciável.
Deve ser da idade… a paciência está-me a chegar, os ombros pesam de responsabilidades, a calma bate-me à porta…
Em segundo porque os meus desejos literários mudam muito rapidamente e parte da minha lista de amanhã para as leituras deste Verão poderia ser completamente diferente!
Em terceiro porque é cada livro que me indica sempre qual o seguinte a ler!
Por exemplo, depois de ler ‘O Discípulo do Apicultor’ pode-me dar para ler só livros sobre abelhas…
Oh well, a serenidade nas leituras chegou mas a imprevisibilidade não!
Por isso esta lista para além de provisória quase de certeza que vai sofrer muitas alterações!
Teatro Grego - Esquilo, Sófocles, Eurípedes, Aristófanes
Ofício de Viver - Cesare Pavese
O Camarada - Cesare Pavese
A Queda - Albert Camus
Narciso e Goldmundo - Herman Hess
Pigmaleão - Bernard Shaw
Servidão Humana - Somerset Maugham
A besta humana - Emílio Zola
Lições do Abismo - Daniel Sampaio
O Discípulo do Apicultor - Sara George
Esteiros - Soeiro Pereira Gomes
Psicopatologia da vida quotidiana - Freud
Delfim - José Cardoso Pires
E as vossas leituras? O que pretendem ler nos próximos tempos? O que estão a ler agora?
Já leram algum destes livros aqui referidos?
Já tinha saudades de escrever um post sobre livros…
Já tinha saudades de escrever um post sobre livros…
24 Comments:
Boa! Um post sobre livros. Já tinhas saudades também.
Já li os 'Esteiros' há uns 15 anos, mas na altura, apesar da história me ter comovido, acho que não lhe dei o peso social sério que a história tem. Deste-me uma sugestão de re-leitura.
Quanto ao Pigmaleão, do Bernard Shaw, não é mais nem menos que a peça em que o My Fair Lady se inspirou. Se puderes lê o original em inglês.
Este Verão tenciono reler uns livros que já li há uns anos e que considero como pertencendo a um ciclo. Todos eles deviam ser obrigatórios nas escolas, para ver se punham muita gente a pensar a sério no valor da liberdade, no poder das escolhas e da revolta.
- 1984, George Orwell
- O admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley
- Farenheit 451, do Ray Bradbury
By Anonymous, at 10:43 PM
pois, bem.. eu devia ter vergonha.. mas.. eu nao leio :x
tenho dois a meio... :x
O Retrato de Dorian Gray e A Metamorfose
tenho de começar a ler direitinho a Apariçao e os Maias pra escola pro ano pra nao me acontecer o mesmo que este.. que com a preguiça nao li nem o Viagens na Minha Terra nem o Amor de Perdiçao [que prometi a mim mesma havia de ler..]
ai que vergonha nem o frei luis de sousa consegui ler este ano.. a minha capacidade de concentraçao anda nula, total e completamente NULA
beijinho*
By Perséfone, at 2:34 PM
bem redbackspider ja me tinha constado que ninguem leu ate ao fim o viagens na minha terra sem antes ter uns acessos de desistencia pelo meio lolol sinceramente li o primeiro capitulo e perdi toda e qualquer coragem de continuar... lool pois bem, vou seguir o teu conselho, mal tenha oportunidade vou comprar esse livro, tenho saudade de pegar num livro e nao o largar.. pra ser sincera foram poucos os livros em que isso aconteceu..
quando o comprar e tal digo qq coisa ;D
brigada :)*
By Perséfone, at 9:16 PM
adorei os maias e o amor de perdiçao. adoro a linguagem utilizada no amor de perdiçao, é simplesmente deliciosa, uma maneira de falar português floreada e arcaica, cheia de beleza e melodia. os maias é lindo, imagino lisboa nesse tempo, faz-me viajar ao passado, mas claro que nao li nenhum dos livros nos tempos do liceu... nessa altura achei uma seca!! ;-)
agora estou a ler um livro chamado "pela vida", de alexandra david-neél, sobre as suas teorias a respeito da nossa sociedade ocidental, fundada em ideias doentes e ignorantes como a da adoraçao a deuses repressivos e a do direito adquirido (de propriedade, por exemplo).
beijinhos a todo@s
By aquelabruxa, at 12:47 PM
Olá:)
Ultimamente é raro vir cá, exames, trabalhos... mas vou partilhar convosco as minhas leituras. Acabei de ler Anjos e Demónios de Dan Brown, para descontrair, gostei, mas não tanto como código Da Vinci.
Adoro J.D.Salinger "The Catcher in the Rye", aconselho alguma leitura de Stendhal (deste gosto de tudo), para quem ainda não leu, o Pasternak é uma referência, mas não sei se é preciso nascer lá para compreender. "Mestre e Margarida" de Bulgakov, considero um de melhores livros do século XX.
Um livro que me marcou muito, que não sei se está traduzido para portugues: "The Thorn Birds" da Colleen McCullough
Um livro para crianças... mas que reli com muito prazer há pouco tempo e acho que voltava a reler é "Cronicas de Narnia" de Clive Lewis
Já peguei várias vezes no Freud, mas talvez ainda sou imatura para o ler, porque não aguento durante muito tempo. Nem gosto de Dostoevsky, mas acho que já referi isto aqui.
O'Genry, adoro tudo, leio sempre que posso. Jack London... está quase de cor, é leitura par amais jovens. Não gosto muito, mas li quase tudo que existe dele: Theodore Dreiser. É um estilo muito apreciado pela muita gente, e capta atenção de forma a não conseguir parar de ler, o que não gosto é dos finais dele.
Jaroslav Hasek, sobre o soldado Svejk, incomparável, não existindo nenhuma obra que possa concorrer com esta pelo humor branco e negro, descrições da guerra e burrice humana... um livro para cair de rir...
Novamente para mais jovens: George Sand, "Consuelo" e "Condessa Rudolstadt" (não tenho a certeza que se escreve assim, mas pelo autor é fácil chegar lá)
Uma obra que li há pouco tempo mas que me marcou muito Erich Maria Remark, "Três amigos", "Noite em Lisboa", mais outra sobre guerra que não sei nome a não ser em russo (sem mudanças na frente de este???), "Arcada de Triunfo"... Alias, tudo deste autor é muito muito bom. Marcel Proust com "Proust Le temps retrouve" (não sei se há tradução para prt)
Não me ocorre agora mais nada. Gostava de poder ler mais, mas só consigo fazer um livro por mês, ou menos... com tanta leitura técnica que tenho que fazer para mestrado é dificil... Mas ando sempre com intenções de ler mais, alias, tenho alguns livros na mente que gostava de saborear, e depois digo vos a minha opinhão.
Abraço para todos
By Dasha, at 2:47 AM
Ernest Hemingway, para quem ainda não leu, é indispensável:)
E para mais novos: Mary (Mape ??)Dodge "Patins de prata"
By Dasha, at 2:52 AM
Dasha:
O livro do Erich M. Remarque que referiste tem tradução em português há pelo menos 30 anos: "A Oeste Nada de Novo". O livro do Hasek será o hilariante "O Valente Soldado Schweik" (não tenho a certeza se é assim que se escreve na versão portuguesa)? Se for o mesmo, é uma obra muito engraçada.
"The thorn birds" também tem tradução em português: "Pássaros Feridos". É um clássico e até já passou cá na televisão há uns 15 ou 20 anos, numa série com o Richard Chaimberlain... hehehe...
E o "Temp Retrouve" do Proust têm uma muito célebre e aclamada tradução do poeta português Pedro Tamen: "Em busca do tempo perdido".
By Anonymous, at 12:00 PM
É muito bom saber que existem estas obras em português... Mas sendo assim acho estranho quase nenhum colega meu (nem da faculdade, nem do trabalho) conhece-las... Eu li isto tudo em russo, e confesso que comparando com algumas traduções portuguesas que li, prefiro traduções russas, já que temos alguns livros em edições diferentes traduzidos pelos tradutores diferentes, permitindo nos a escolher o estilo da escrita do autor que mais nos agrada. Mas talvez aqui fala o meu patriotismo:)
Estou triste por portugueses lerem pouco, ou será que eu não conheço pessoas certas? Mas a maioria dos que conheço leu apenas obras do programa da escola e pouco mais, será que é do preço elevado dos livros, ou será do excesso de telenovelas e séries que passam na televisão e permitem a pessoa atrofiar a frente, sem esforço nenhum? É dificil identificar as razões disto... mas é triste. Nos primeiros anos quando vim a Portugal, sufocava. Não era compreendida, não conseguia entender valores das pessoas que me rodeavam, queria ir aos teatros, museus com frequência, mas com tantos obstaculos era muito dificil (encenação de umas 3-4 operas por ano na zona de norte, exposições que não me chamavam atenção, e no teatro: ou modernices que não gostava ou 1-2 vezes por ano algo que valha a pena). Tambem este descontentamento residia no facto de eu passar a vida até aos 15 anos em Moscovo, que é uma das cidades mais cultas do mundo, onde há centenas de teatros, museus a preços da chuva (fui a Bol'shoi Teatro em março deste ano por... 3 euros!!!! ouvir Iolanta de Tchaikovski).
Agora habituei-me, tantos anos passados em Portugal tornaram-me parcialmente portuguesa, fizeram-me aceitar as diferenças e tentar não dar importância as faltas culturais das pessoas (embora não me ensinaram a ver novelas, não suporto:)), e mesmo tentando ir a todos os espectaculos (operas, que é minha perdição) que se encenam na zona de norte ou na Figueira, as vezes paro para pensar e sinto uma enorme tristeza por nada ter mudado aqui ao fim de tantos anos... Nem com reformas de ensino, nem com capitais da cultura, as pessoas não têm padrões interiores do "belo" para seguir, o estado não subsidia suficientemente a cultura para este ser acessível e as crianças crescem a ver as mães a ver novelas e passiar pelo supermercado durante os fins de semana...
Encontrar este blog foi uma grande surpresa para mim, gosto muito de vocês e admiro a vossa capacidade em serem diferentes no meio de tanta gente... Gostava de saber que há muita gente assim e eu apenas não tive sorte em conhece-los.
By Dasha, at 1:02 PM
Percebo muito bem o teu choque cultural, hehehe... Deve ser tão bom ter todas as grandes obras da literatura russa e europeia ao preço da uva mijona, óperas sempre em exibição (a 3 euros!), não saber que exposição visitar, de tanta coisa que há em cartaz... E tudo isso para o povo! Um povo culto!
Portugal esteve 50 anos dominado por uma ditadura que preferia ter o povo controlado pela ignorância total. Preferiam dizer que "o Vinho dá de comer a 1 milhão de portugueses" e elevar a símbolos culturais da Nação os 3 F's: Fátima (religião), Futebol e Fado.
As taxas de analfabetismo portuguesas, durante o Estado Novo, eram as mais altas da Europa! Tinhas milhões de pessoas que não sabiam ler ou liam muito mal e nem sequer tinham passado da 4ª classe. Não é em 30 anos que se mudam mentalidades nem hábitos culturais, passados de geração em geração.
Os livros sempre foram bens de luxo, muito caros num país que vivia na miséria.
A educação não era uma prioridade no Estado Novo, muito menos as apostas culturais: estávamos num país nacionalista, onde se desvalorizava tudo o que vinha de fora e onde se baniam livros "diferentes" e ousados nas ideias sociais e políticas.
Infelizmente para nós, cara Dasha, a cultura e a educação NUNCA foram (continua a não ser, por mais que falem os governantes dos últimos 20 ou 30 anos pós-revolucionários) a prioridade ou a "paixão" (como hipocritamente lhe chamaram) dos nossos Governos. Para ajudar, somos um povo comodista, que se queixa muito mas que tem medo de arriscar, de conhecer, de ir para além.
E já agora: quando tens chefes de redacção em jornais e revistas que te dizem que tens de "escrever menos" e apostares em conteúdos "mais light", sem te perderes em muito contexto histórico, é porque a coisa está mesmo muito mal. O drama começa nos próprios produtores de conteúdos mediáticos.
Desculpem o testamento, mas não resisti.
By Anonymous, at 1:53 PM
Não resisto em responder ao testamento com outro testamento:)
Limitar o povo da educação não era realidade apenas portuguesa: Quanto menos culto e educado for o povo, mais fácil se torna controla-lo e acreditar nas dogmas lhe impostas. Russia esteve 72 anos com uma ditadura socialista, onde tudo que vinha de fora também era banido, livros que não apoiavam regime comunista ou socialista eram proibidos, não só a venda mas ao ponto da pessoa parar na prisão se tiver algum. Nem a música ou filmes estrangeiros entravam para a nossa realidade. Só viamos televisão nacional, livros nacionais, músicas nacionais (Beatles e Rolling Stones eram proibidos, por exemplo). Entretanto o governo tinha a noção de que para comprovar aos paises capitalistas de que o nosso regime é melhor do que deles tinhamos que ser melhores em tudo. O que é tudo? É o que dá para exibir, ou seja ciência e arte! Então o estado investia nisto a bruta, mas sempre controlando o percurso de cientistas e artistas não permitindo nenhum desvio (não podiamos sair da Russia até 1985...) Por isso fomos primeiros para espaço, por isso temos melhor ballet, por isso as ruas e os teatros das cidades principais são um exemplo cultural sem comparações... É me dificil explicar o porque da grande cultura do povo russo, será por sermos muitos e por isso o número de pessoas com talento é maior? Mas as condições da vida não ajudavam o aumento da cultura, porque esta só florescia nas cidades grandes. O que é um facto, entretanto, é que analfabetismo foi quase completamente eliminado, as pessoas eram obrigadas a ir para escola. A medicina era gratuita e imediata (sem filas de espera), o ensino de graça, o alojamento de graça, mas sem permissão para ter ideias próprias, contratiar o regime, opor-se aos mandamentos dos superiores. Porque a cultura cresceu? Talvez porque tiraram-nos a religião, talvez porque um artista tinha um posto de trabalho garantido (sim, um pintor depois de acabar a faculdade de artes começava a ganhar ordenado e a pintar para o estado), os cantores de opera tinham uma carreira garantida num teatro. Não havia desemprego! Toda gente que terminava um curso ou escola era alocada a um posto de trabalho pelo governo, manter as pessoas ocupadas era uma forma de controlar o povo (quem tem muito tempo livre começa a pensar no que não deve), e para mais ainda, um cientista ganhava o mesmo ordenado que o homem que varria a rua: daqui surge a questão, para que estudar durante anos e anos se no fim o vencimento é mesmo? Isto salvou-nos de uma camada de falsos "doutores e engenheiros" que tiram os cursos só para ganhar bem ou ter respeito dos que o rodeiam, na Russia só ia estudar para faculdade quem tinha mesmo vocação para isto. E depois não se andava (e não se anda agora) a andar vários anos no mesmo curso até finalmente fazer as cadeiras todas, chumba-se uma cadeira: rua! Vais concorrer para primeiro ano e fazer tudo de início! Muitas vezes a cultura era forçosamente imposta, obrigando os trabalhadores de fábricas a frequentar clubes de leitura, uma vez por mes visita obrigatória ao teatro, participação nas encenações nos teatros das fábricas. Se a pessoa não participava nas actividades culturais organizadas pelo estado era punida, descontavam do ordenado, faziam reprimendas, etc... O controle era total, por um lado com resultados positivos, por outro lado... A nossa religião foi substituida pela fé no partido. As nossas opinhões eram impostas de "cima"... Muitos prós e muitos contras... Mas mesmo antes da revolução, ainda na altura da escravatura, na Russia havia teatros organizados pelos donos, onde artistas eram escravos, e aos quais os donos mandavam para estrangeiro para estudar! Haverá alguma explicação lógica para isto? Não sei...
Isto hoje está bem, está... testamento para cá, testamento para lá:) És jornalista, Earworm?
By Dasha, at 3:12 PM
Ei!
Adorei o teu post! Fizeste-me lembrar um autor que eu adoro, um russo radicado em Berlim chamado Vladimir Kaminer. Ele escreveu um livro muito engraçado sobre a adolescência e juventude dele numa Rússia em que o Regime estava prestes a dar o berro. Chama-se "Militarmusik" (tem versão em português da Cavalo de Ferro, o título é mesmo este e recomendo-o vivamente a TODOS).
Ele descreveu com ironia e muita piada tudo aquilo que acabaste de dizer. Obrigada por partilhares a tua experiência russa e de russa.
Quanto à tua pergunta: sim. Trabalho numa revista feminina, daí o comentário.
By Anonymous, at 4:06 PM
Ora viva,
A melhor maneira de começar este post e dizer o seguinte: detestei de tal forma a literatortura que me inflingiram na escola que passei literalmente a não ter a mínima pachorra para romances literários! Em toda a minha vida li menos que 10 romances (=novels, só p evitar a alusão disparatada aos livros-cor-de-rosa)
Sempre gostei de ler, embora seja um leitor lento. Comecei por ler ficção científica e meia dúzia de policiais, mas depressa descobri que não era bem daquilo que eu gostava. Por volta dos 13-14 descobri o meu estilo de leitura (ainda hoje) favorito: divulgação científica! Era uma espécie de upgrade à ficção, com novos conteúdos e filosofias por explorar. Ainda hoje Carl Sagan, Stephen J. Gold, Richard Dawkins, Edward Wilson, Teremce McKenna, Riane Eisler, Ken Wilber, Peter Singer, Desmond Morris e Arthur C. Clark entre muitos outros continuam a ter um lugar privilegiado nas minhas prateleiras
Escritores de literatura/ficção que me marcaram, sem dúvida, foram o Aldous Huxley, o George Orwell, O Tolkien (sim, desde cedo), o Julio Verne. Depois háuma série de outros q nem vale a pena tar a espetar aqui
Mas, fico triste quando ninguém se lembra de um estilo de literatura do qual sou absolutamente fã, e que os 'mais eruditos(=elitistas) n consiferam literatura. Estou a falar obviamente de B.D. ou comics. Só vou citar 3 nomes para n ser 'chato':
Gary Larson - os volumes do Far Side continuam a ser a melhor single strip/single square comic do mundo
Quino - este NINGUEM pode contestar
Uderzo e Goscinny - por causa destes senhores devo ter lido uma pazada de livros de história da europa... e não apenas dos romanos e gauleses!!
Em relação à conversa Dasha/Earworm
Adorava que pudessemos estar sentados (hey Persephone, Booklover, redbackspider, Igel, estanossabruxa, LdI, Secret, SweetS, e tu também! sim, tu que estás a ler este post, é contigo que estou a falar! estão todos convidados!!) numa bela esplanada a beber umas cervejitas geladas, ou 'aicetí' ou seja lá o q voces bebem e poderiamos falar certamente durante horas e horas...
dai o desafio:
Que vos parece um encontro "Luz e Sobra", por exemplo algures em Agosto em Lisboa?
Aceitam-se sugestões
agora tenho q (pelo menos fingir que estou a) trabalhar!
saudações a todos,
D.U.
By Der Überlebende, at 6:00 PM
Desafio aceite:) Já fizeram algum encontro destes? Quantos de vocês já se conhecem pessoalmente?
By Dasha, at 6:14 PM
Eu acho uma grande ideia, D.U.!
Não conheço pessoalmente ninguém neste site, para além do Silent Child com quem só tive o previlégio de falar uma vez.
E é claro: não posso concordar mais com o que disseste do Huxley e do Orwell, se bem que acho este último um autor muito mais político do que de SCI-FI. Ele era um socialista dos quatro costados, desiludido com o totalitarismo soviético – de onde nasceu '1984' (voltamos outra vez ao tema 'Mother Russia', Dasha...).
Vamos lá marcar essa bujeca!
By Anonymous, at 6:37 PM
Hurra!!! Encontramo-nos no Porto!!! Ainda bem! Eu sou de Aveiro (não tenho filha nem marido, mas sou comodista)! A perspectiva de ir a Lisboa tb não me fez sentir muito entusiasmada. Agora Porto já é outra coisa, vou lá frequentemente por causa de mestrado:)
Também não sei bem de onde são outros bloguistas daqui? Mais alguem de norte?
By Dasha, at 2:51 AM
Uau! Isto está bem interessante! Dasha, gostei muito dos teus posts! Uma visao da Russia "por dentro". Amiguinhos, gostava muito de vos encontrar. Vou estar em Portugal de meio de Julho a princípios de Agosto, em Lisboa, mas quem sabe até poderia ir ao Porto.
Seria mesmo bonito, um encontro Luz e Sombra, juntar as palavras e a imaginaçao às caras e corpos!
Beijinhos a tod@s
By aquelabruxa, at 9:58 AM
Um encontro na Invicta parece-me muito charmoso. Adoro o Porto e tenho muitas saudades de lá ir. Mas sou alfacinha e não tenho muito tempo para viajar até lá. Podíamos dividir a coisa em encontros regionais: a malta a sul encontra-se para uma b'jeka, a malta a norte para um cimbalino ou uma francesinha.
By Anonymous, at 11:45 AM
de facto este post esta muito animado [e ainda bem ;D] é sempre bom a troca de ideias, gostei da ideia do D.U. pessoalmente so conheço uma das pessoas que contribui aqui no cantinho, mas de resto desconheço completamente a identidade de todos.. se bem que ja em inumeras vezes senti vontade de ter uma conversa com um ou outro :D
bem, eu sou uma moça do Norte ;P mas tambem por melhor que me soe a ideia tenho de dizer que acho complicado que pudesse comparecer, mesmo porque ainda sou muito "pitinha" lol
de qualquer das maneiras se sempre se decidir fazer qualquer coisa la pras ferias eu tentarei aparecer, seria no minimo interessante conhecer-vos a todos :)
beijinhos :)**
By Perséfone, at 8:23 PM
Nova sugestão:
E se fosse em Braga? Em honra à 'dona' e fundadora do blog, a Booklover?
Podiamos aproveitar e marcar um passeio no Gerês que é ali mmo ao pé. Posso até ter a sorte de apanhar lá uns colegas meus (sou biólogo, para quem ainda não tivesse descoberto no meu profile) e ter uma visita guiada.
Bem, se calhar isto já é nirvanar a mais, ou 'muita fruta' como diz o outro...
Seja como for, minha cara Perséphone, não hão-de ser os teus 16 anitos que te vão impedir de conhecer esta malta, pois somos todos muito atinadinhos e pessoas sem cadastro criminal, certo?...CERTO?!?!
senão, temos sempre este cantinho virtual para disparatar a prestações suaves!
saudações entusiastas,
D.U.
By Der Überlebende, at 12:26 AM
Geres, linda terra:)
Cara Persephone, se tu és de alguma terra entre Coimbra/Aveiro/Porto, com todo o prazer te darei a boleia, desde que me indicas onde te encontrar:) É só para não ficares preocupada com trasporte, se era essa a tua preocupação.
Sobre atinadinhos, é claro que somos! Em vez de irmos abanar o(s) capacete(s) numa discoteca, estamos aqui planatados a escrever! Mais atinadinho não há!
A proposta de Geres, já fiz lá uma prova radical de sobrevivencia, abandonada num caminho de cabras com mapa meio marado e saltos agulha de 20 cm (para quem ficou de boca aberta, era um concurso de programação na Univ. de Braga que tinha este extra, e eu não sabia que tinha que trazer sapatilhas... ai as loiras...) . Gostava de repetir em boa companhia. Para quem gosta de natureza, não há melhor do que um passeio e um piknik ao som da viola (ok, ok... tb trago viola e as canções em russo:), afinal está aqui a falar uma soprano dramático profissional)
E embora nunca fui a Braga a conduzir... acho que deve ter placas pelo caminho que lá vão dar, né? É só lançar um aviso nos jornais que uma programadora loira vai pela primeira vez a Braga de carro, para as pessoas se abrigarem.
Der Uber, não estás a nirvanar, de certeza que mais cedo ou mais tarde vamo-nos encontrar, não se sabe ainda onde, mas este momento chegará. E até agosto ainda falta mais de um mês, tempo de sobra para combinar. Desde que haja gente suficiente a alinhar, vamos em frente:)
Abraço
By Dasha, at 1:01 AM
lolol a Dasha fez-me rir, realmente "atinadinhos" parecem todos ;P e brigada pela oferta da boleia :) sou de Barcelos mas acho que me conseguiria cravar a alguem aqui das bandas :P
*
By Perséfone, at 1:29 PM
Tomei nota de todas as vossas sugestões literárias e deliciei-me com a conversa cultural: Dasha/Earworm.
Estou a acabar de ler "A Oeste nada de novo" de Erich Maria Remarque e surpreendi me com a coincidencia de terem falado aqui nele! mal acabe publico a minha opinião
quanto a um possivel encontro contem comigo. Tenho alguma experiencia em organizar encontros do bookcrossing cá em braga e deixem-me dizer-vos que não é nada fácil pois as pessoas cortam-se todas à ultima da hora!
Um encontro so poderá resultar se todos se comprometerem a aparecer pela vida e pela morte :)
por mim o local tanto dá, adoro viajar de comboio e conhecer novas pessoas...
oh well, era bom ter mesmo um encontro e conhecer-vos a todos!
By Eduarda Sousa, at 11:58 AM
This comment has been removed by a blog administrator.
By SweetSerenity, at 3:32 PM
Bem, não sei porquê, mas só li este post agora e realmente isto deu muuuito que falar lol Ainda bem :)
De qualquer das maneiras, sei que já venho atrasada e só vou deixar a minha lista de livros para este Verão:
"A Metamorfose" - Franz Kafka (já está lido)
"Choque do Futuro" - Alvin Toffler (já comecei, mas está a custar continuar, não por ser desinteressante, pelo contrário, mas por ter outras prioridades)
"Livro do Desassossego" - Bernardo Soares (também já comecei)
"Os Maias" - Eça de Queiroz (já comecei e está a "andar" bem :) )
"Felizmente Há Luar" - Luís Sttau Monteiro
"Aparição" - Virgílio Ferreira
"Mensagem" - Fernando Pessoa
E, recentemente, inclui:
"Origem da Tragédia" - Nietzsche.
E pronto... Ah! Queria também acrescentar, já que mencionaram para aí, gostei muito do "Amor de Perdição", é um livro apaixonante que conduz o leitor. Quase chorei no fim :/ enfim... lol
Em relação ao encontro, já me manifestei no post que fizeram acerca disso :) Mas posso dizer que foi uma boa ideia. E o Gerês é uma boa escolha. (já lá não vou há bastante tempo...)
By SweetSerenity, at 3:36 PM
Post a Comment
<< Home